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A elite do café e como se apropriou da força criativa dos brasileiros do campo

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Por Sandro Gomes Historicamente a produção agrícola tem sido a maior referência econômica para o Brasil, representada na figura da chamada “grande lavoura”, isso desde o ciclo dos engenhos de açúcar até a atualidade com o agronegócio. O único momento em que esse modelo não predominou foi durante o ciclo do ouro, que pode ser encarado como uma espécie de oásis de riquezas em meio a duas grandes culturas econômicas baseadas na terra, o Brasil dos canaviais e o dos cafezais. Mas para entender como se deu esse percurso econômico, que serve de pano de fundo a importantes mudanças culturais, precisamos recorrer a uma outra atividade, diferente das mencionadas até aqui e com valor mais histórico e cultural do que de geração de riqueza. Trata-se da atividade dos bandeirantes, que de um modo geral era voltada para a captura de indígenas para servirem como escravos nos engenhos que então começavam a se espalhar pelo país. Como se tratava de uma atividade ainda incipiente, que mal chegava